domingo, 28 de dezembro de 2008

Consciência viva

Desde os tempos mais remotos, a ciência parece ser a raiz, tanto de maus pedaços ( ...e Deus disse a eva, não comerás da árvore da ciência do bem e do mal...), como de bons pedaços (...Construirás uma arca - obra de majestosa engenharia). Mas o que se pode realmente ressaltar é que Deus dotou o homem de um raciocínio espantoso.
Nenhum conhecimento fornece tanta certeza quanto aquele produzido pela ciência. O rigor do raciocínio lógico usado para se chegar a esse conhecimento é o aval maior de sua confiabilidade.
Quando olhamos para o passado, deparamo-nos com as primeiras civilizações de nosso planeta, o mais interessante, é que essas, brotaram mais precisamente na mesopotâmia (onde a Bíblia descreve os acontecimentos do Gênese). Essas civilizações antigas, eram portadoras de um conhecimento espantoso, tanto que suas construções nos desafiam até hoje pela precisão matemática e rigor científico, fazendo muitos, crerem que é coisa de alienígenas.
O próprio texto bíblico, ao nos apresentar o relato de Daniel e seus amigos, nos revela que eles foram escolhidos por serem " doutos em ciência e versados nos conhecimentos" (Daniel 1:4). Séculos antes, diz também que "Moisés foi educado em toda ciência dos egípcios" (Atos 7:22).
Os cientistas e matemáticos não são separados, pois as características de ambos se fundiram, neste sentido, era muito comum chamar um cientista de matemático, ou genericamente de filósofo, pois abordava várias áreas do conhecimento humano, bem como sua relação com o mundo natural. Aqui, faremos menção a Grécia (Hélade), como ponto inicial da ciência, sabendo é claro, que a ciência sempre existiu em todas as culturas.
Entendiam, Pitágoras e seus discípulos (Escola fundada por volta do ano 510 a.C. que era, no fundo, uma comunidade místico-religiosa), que o conhecimento matemático, apesar de aplicável ao mundo real, é adquirido simplesmente pelo raciocínio, daí que se trata de algo ideal, eterno e, portanto, derivado de Deus. A idéia pitagórica de matemática pode até não ser totalmente certa, mas Deus estava presente. Quando do colapso do Império Romano Ocidental, provocado pelas invasões bárbaras, a Igreja já estava organizada razoavelmente no ocidente. Gradualmente foi convertendo os bárbaros e fundando escolas - de início junto a mosteiros. A fé apostólica, dada por intermédio de Cristo, nesta época, já havia se deturpado, pois os abusos íam destruíndo toda a intelectualidade,ao ponto de, ou o cientista fazia parte da igreja dominante e concordava com tudo expresso por ela, ou era queimado na fogueira, ou ainda, torturado.
Com certeza, foram feitos progressos pelos gregos, tais como: " Anaximandro (c.611 a.C. - 545 a.C.), Tales de mileto (c.624 a.C. - 546 a.C.) e Pitágoras (c. 580 a.C. - 500 A.C.)"1, entre outros,que já haviam descoberto, por meios científicos, que a Terra era redonda e que o sol ficava no centro do sistema solar, foram simplesmente esquecidos na era negra de destruição executada pela igreja católica romana, ao ponto de se duvidar, no tempo de Cristóvão Colombo (1451 - 1506) se a Terra era redonda ou não? Mas, o fato que nos assusta, é a falta de leitura já que na Bíblia estava escrito no Livro de Jó, capítulo 26, verso 7, que " Ele (Deus) estende o norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada". (Edição Almeida revista e atualizada)3 .
Embora a Igreja enfatizasse mais a salvação da alma que o crescimento material, o que era uma incoerência, pois com a "Santa Inquisição" a igreja conseguiu terras, títulos e muito ouro dos que eram acusados de hereges, sempre alguma ciência e matemática eram necessárias, ainda que fosse apenas para determinar com exatidão o dia da páscoa. Daí porque alguns cientistas da época, pertencessem às fileiras da Igreja. Um deles, Gebert (940-1003), talvez o primeiro mestre a ensinar os numerais indoarábicos na Europa, foi consagrado papa a 2 de abril de 999, com o nome de Silvestre II.
Rico, como poucos em progressos científicos, o século XVII assistiu a algumas manifestações sérias de irreverência para com a fé - o que, sem dúvida parecia inevitável, já que todos os cientistas se viam pressionados pela igreja dominante (Catolicismo Romano), a seguir conforme sua visão; mas os grandes cientistas desse período, como Leibniz, Newton, Descartes, Kepler e Galileu, animados todos por profunda fé em Deus, viam na harmonia cósmica simplesmente as mãos matemáticas e a paciência científica do Criador, apesar de a igreja os perseguir, sabiam que havia algo mais, uma verdade nas escrituras, e não na tradição.
Leibniz dizia que, a aplicabilidade da matemática mostra a unidade entre o mundo e Deus. Galileu não foi condenado pela inquisição por não crer em Deus, mas sim por propugnar pelo heliocentrismo e em sua defesa argumentava que "a Bíblia ensina como se vai para o céu, não como vai o céu". Este comentário, e outros cada vez mais pesados, surgiram da inflexibilidade da Igreja (católica), já apostatada, em relação ao texto Bíblico.
A interpretação Bíblica dos clérigos, naqueles idos, geralmente condicionava a obediência total aos "ensinos" que eles propunham. Conhecimentos esses que aumentavam os ganhos com a inquisição que eram muito grandes, fazendo com que muitos inquisidores fossem os piores bárbaros e criminosos. Neste tempo, começou a se vender a indulgência (perdão papal para todos os pecados), onde era comum encontrarem-se inquisidores com vários "perdões papais" que eram vendidos a preços exorbitantes. Pressionada pelas monarquias católicas, a Inquisição desempenhava um papel político e social, freando os movimentos contrários às classes dominantes e, dessa maneira, ultrapassando sua finalidade declarada de proceder ao mero combate de heresias religiosas" 3.
P. S. de Laplace (1749-1827), autor do clássico Mecânica Celeste, em cinco volumes, onde a Teoria da Gravitação de Newton é explorada exaustivamente, certa feita ouviu de Napoleão a pergunta: "Vós escrevestes um enorme livro sobre o sistema do mundo sem mencionar uma vez sequer o Criador do Universo". "Senhor - respondeu Laplace - não houve necessidade dessa hipótese". De lá para cá, o que vemos é um afastamento gradual da, propriamente dita, ciência e da religião, ou pelo menos, é o que muitos pretendem. Mesmo Professores de muitas universidades, tem mostrado, agora, suas idéias criacionistas, pois a Teoria (que nada mais é do que uma idéia) da Evolução, após as mais recentes descobertas, tem sofrido muitos "remendos" para ir se adaptando a novas descobertas.
Descobertas essas, que confirmam os relatos bíblicos que, desde sua escrita, continuam os mesmos e a cada dia assombram, com sua precisão, a humanidade. Cientistas que, sem a influência da Igreja apostatada, chegaram a conclusões como a acima, de que Deus é o Criador.
Teorias a parte, o número de cientistas e matemáticos que se rendem a Bíblia é cada vez maior, muitos até crêem na Bíblia, mas não declaram em virtude de ser o Evolucionismo mais atraente nos prêmios e nas posições de algumas universidades. Uma pena.
Em nossa coluna estaremos analisando algumas evidências que fortalecem a nossa fé num Criador que clama, conforme está registrado em apocalipse, que “Temei a Deus e daí-lhe glória... Adorai aquele que fez o céua e aTerra; ou seja: O Criador.
O próprio Cristo nos disse que, aqueles que me afirmarem diante dos homens, este eu confirmarei no dia do juízo, mas àqueles que não, eu direi que não os conheço.
Devemos tomar posição ao lado de Deus agora, mesmo que isso nos custe a ignomínia e mesmo o ridículo, devemos nos lembrar que somos peregrinos nessa terra, e que Deus tem uma terra melhor preparada para nós.

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