quinta-feira, 26 de março de 2009

Evidências de um Dilúvio?

Pude conversar com dois jovens que me encontraram na zona norte de Porto Alegre, disseram ter me reconhecido pela foto e, após as apresentações, contaram-me, que haviam lido minha coluna após encontrarem-na num ônibus.
Muitas sugestões e perguntas depois tive o prazer de receber a dica do tema desse mês: evidências de um dilúvio.
Lógico que esse tema não será totalmente abordado somente em um artigo. Vamos tentar, no espaço que temos, analisar detalhes e situações, que são variadas, uma a uma.
Realmente há muito mito a esse respeito e mesmo piedosos crentes, precisam de informações a esse respeito.
Para uma compreensão exata desse assunto, vamos identificar o motivo de nossa pesquisa, os chamados fósseis. Talvez a primeira pergunta que se fez em sua mente seja: o que são fósseis?
Os fósseis são um registro, uma evidência ou resto de planta ou animal que viveu no passado. Geralmente, não se refere às coisas que morreram recentemente. Um fóssil pode ser uma impressão ou desenho em uma rocha.
Para que isso aconteça, existem alguns critérios básicos. Primeiro, o organismo tem que ser enterrado rapidamente, e numa camada profunda para iniciar o processo da fossilização, segundo, deve ser um evento rápido, para que não haja a ação de bactérias decompositoras com a presença do oxigênio; terceiro, ele precisa permanecer enterrado para que a fossilização aconteça. É necessário frisar que, a fossilização, na maioria dos casos, é a troca de elementos orgânicos (cabelo, pele, [proteínas, gordura,] etc) por elementos inorgânicos (sal, flúor, cálcio, carbono, etc), mantendo o registro na pedra.
Alguns, como grande parte dos evolucionistas, crêem que esse processo possa durar muitos anos, o que sabemos, não pode acontecer. Você pode perceber isso com qualquer animal morto, abandonado na rua. Todo e qualquer ser vivo que pereça, apodrece e vira pó.
Para que sejam satisfeitas essas condições, precisamos de um evento de escala universal. No registro histórico, há somente um evento que, variando de localidade para localidade, recebe, de modo geral a mesma história: O dilúvio. Sejam índios americanos, tribos australianas, egípcios, ou fenícios, entre tantos outros, todos registram alguma catástrofe nos moldes do dilúvio.
Outra evidência é o fato de que, mesmo nos dias de hoje, sabermos que 99% de tudo o que já foi vivo, está morto e boa parte fossilizada, ou transformada em depósitos de petróleo e gás. Essa é uma clara evidência de que um dilúvio global soterro-os fundo, nas profundezas, fossilizando-os.
Essa rapidez nos processos de fossilização pode ser constatada por algumas evidências:
a. Os contatos plano-paralelos, entre os extratos sedimentares, se estendendo lateralmente por grandes áreas e sem vestígios de erosão, não permitem a existência de lacunas ou hiatos entre as camadas;
b. Os depósitos sedimentares associados às correntes de turbidez (turbiditos) ocorrem abundantemente no registro geológico e existem evidências de sua rápida formação.
Segundo os evolucionistas, a ordem de soterramento, mostraria o estágio de evolução a que os seres chegariam. Assim, foi montada a coluna geológica, que identifica a posição em que os seres, teoricamente, deverão ser encontrados.
Assim chegamos a outra evidência: O problema é quando encontramos seres que perpassam as eras geológicas com grandes diferenças de tempo entre cada uma delas.
Recentemente, encontram um fóssil de árvore, nos arredores do Vale de Yer na Alemanha, que incomoda a muitos evolucionistas.
Esse fóssil de árvore, fossilizado em estado de vida, ou seja ereto, perpassa várias camadas geológicas. Que idade se poderia atribuir a ele? Ou quem sabe, deveríamos manter a idéia de que, suas raízes morreram e foram fossilizadas a milhões de anos, enquanto seu caule crescia em outros milhões?
O que é mais fácil crer e entender: Que esse é um processo evolutivo, ou há algo de errado com o modelo adotado até aqui?
Estas são evidências que carecem de explicação pois desafiam o senso comum e principalmente, o senso científico. A não ser que se leve em conta o modelo bíblico de raciocínio. Algo que sabemos, não irá acontecer. As profecias falam de um povo cada vez mais amantes do prazer do que de Deus.
O resultado é simples, mais e mais dúvidas e incertezas, explicações mirabolantes e evidências montadas em fantasias.
O que desejar se não a verdadeira sabedoria. A sabedoria que liberta e auxilia, que ampara e faz compreender os eventos desses últimos dias.Oro para que você encontre as evidências que o faça fundamentar sua fé em Deus.