domingo, 28 de dezembro de 2008

Caminhando com os Dinossauros

Aqui em nossa coluna, já se tornou muito comum a interação entre o articulista e você leitor. Esse caso de admiração é recíproco e muitas vezes me leva a pensar em quanto esse espaço é único e necessário no mundo cristão. Muitos acreditam viver numa espécie de bolha espiritual, pensando estarem isolados em sua adoração à Deus. Muitos acham que não possuem evidências pelas quais possam provar a fé que professam e, por isso, muitos jovens abandonam a fé, crendo que professores evolucionistas sabem mais que eles. Mas não é assim. Por isso, nosso e-mail está à disposição, para quaisquer dúvidas e esclarecimentos que desejarem.
Foi dessa interação que nasceu a coluna desse mês. Um pequeno jovem, de 12 anos, me escreveu sobre um grande mistério para ele: Os dinossauros. Seu e-mail estava cheio de perguntas, e espero, no espaço que temos, ter podido ajudar em algumas de suas dúvidas.
Sim, a Bíblia os menciona. Há consenso entre os grandes pesquisadores criacionistas que o leviatã de Jó 41, bem como as bestas feras são referências aos dinossauros; e sim, eles existiram.
Uma das coisas que você deve levar em conta ao analisar os dinossauros é que a palavra dinossauro foi criada em 1841 por Sir Richard Owen, e que a tradução da Bíblia é de 1841, ou seja, não havia esse nome para a tradução. Mas isso é um outro artigo.
Já foram contabilizados ao redor de 300 tipos (gêneros) e essa lista não para de crescer, já que as amostras estão sendo submetidas a novos aparelhos de detecção o que pode ampliar e muito esse número. Eles são conhecidos, variando do tamanho de um peru, até uns 13 metros de comprimento. Quase metade desses são representados por somente um espécime, enquanto que dez conhecidos deles, respondem por 40 espécimes. A grande diversidade dos dinossauros é encontrada nas rochas do cretáceo superior (Maastrichtiam), segundo os evolucionistas. Uma camada de rocha que fica, vamos dizer, quase no meio do estrato de rochas de nosso planeta. Eu mesmo tenho alguns deles em casa, que levo em minhas palestras.













Imagem de dinossauro numa rocha

Há algum tempo atrás, noticiou-se que foram encontradas pegadas humanas junto à dos dinossauros, algo que tumultuou a internet e tomou de reboliço algumas comunidades de crentes desde os Estados Unidos até o Brasil. Mas infelizmente, essa notícia não foi bem tratada. Realmente há variações da notícia, mas existem algumas dessas pegadas que, por estarem na mesma camada geológica não poderiam ter sido falsificadas. Essas imagens são de uma região em um leito de rio no Texas (Paluxy), nos Estados Unidos e tomou de espanto boa parte das pessoas. Continuo a espera de mais dados para referendá-los ou não. Acho curioso o fato de ambas (dinossauro e humana) estarem na mesma linha geológica, algo difícil de falsificar.
A alimentação dos dinos, segundo alguns pesquisadores, não era muito variada. Aparentemente muitos dos dinos (os achados com condições de análise e os que possuíam arcadas dentárias para isso) eram herbívoros. Alguns podem ter comido animais pequenos se eles eram disponíveis. Alguns comiam peixes, enquanto outros provavelmente comiam animais maiores, como outros dinos, mas a variabilidade não era muito grande. Os tipos vegetais são bem distintos e característicos dos períodos em que os dinos viveram.

O comedor de vegetais mais conhecido:
O Braquiossauro de 40 metros

Hoje, existe uma questão que divide os cientistas: Os dinossauros tinham sangue quente? A maioria dos cientistas não concordam com esta questão. Provavelmente os dinos não possuíam sangue quente, pelo menos do jeito como os pássaros e os animais de hoje. Eles podem ter vivido num clima úmido e quente, o qual significaria que eles não teriam problemas em se manter aquecidos. Além disso, seu metabolismo poderia ser bem mais rápido do que os dos répteis de hoje. Na verdade, creio que tinham sangue frio, como os lagartos. Essa, aliás, é uma forte evidência de uma mudança climática drástica. Cientistas evolucionistas, não seria o dilúvio esse agente modificador?
Em imagem do filme Jurassik Park, mostrando um Braquiossauro, mostra-o levantando o pescoço e até mesmo ficando em duas patas, algo que fisicamente é impossível por diversas variantes. Mas esse já é outro artigo, ok!
Mas, afinal de contas, os dinossauros foram obras da Criação ou resultado do mal?
Deus criou toda a vida, incluindo os ancestrais dos dinossauros. Contudo, nós não sabemos o quanto os animais poderiam ter mudado depois da criação. Não conseguimos identificar qualquer fóssil como sendo de um indivíduo originalmente criado. Os únicos fósseis que nós possuímos são animais que viveram mais de mil anos depois da criação, já sob a ação do pecado. Então, não sabemos como uma forma original criada se parecia, nem se o nosso conceito de beleza é o mesmo de Deus. Sabemos que a serpente voava e que era o ser mais belo dos animais criados por Deus. Ao que tudo indica, os dinossauros são transformações que ocorreram nos seres vivos originariamente criados por Deus que sofreram a ação do pecado. Essa mudança alcançou o auge no período que antecedeu ao dilúvio. Os dinossauros provavelmente viviam em áreas diferentes das dos humanos. Pesquisas recentes mostram que as patas dos dinos possuíam áreas centrais com uma espécie de acolchoamento. Esse acolchoamento no meio, algo como um amortecedor conseguia absorver parte do impacto de seu grande peso. Isso os afastaria das regiões que, segundo a Bíblia, era a habitação dos humanos, as áreas de pedras.
Alguns especulam que os dinos estariam na arca. Ninguém sabe a resposta para esta questão. Não há evidência de que eles estiveram na arca, e nem evidências de que eles existiram depois do dilúvio. O que nós podemos dizer é que parece que eles foram destruídos no dilúvio. Ocasionais relatos foram feitos sobre a existência de um dinossauro na Escócia, Zaire ou no Oceano Índico. Nenhum desses relatos foi comprovado, e tais relatos parecem ser falsos.
Com a criação, Deus fez tudo perfeito. Com a queda, coisas começaram a acontecer, transformações, mutações na natureza. Isto fica evidenciado quando Deus sentencia a terra que produza espinhos e abrolhos, e que a serpente deveria, de agora em diante, rastejar (uma mudança, já que ela devia voar). Com o tempo, essas modificações num ambiente ideal como era a Terra antes do dilúvio, formaram toda a sorte de seres que tiveram de "se virar", para sobreviver. Os grandes animais da Terra, puderam então conviver com os homens. Creio que devido a algumas limitações (Temperatura do corpo, por exemplo), dinos e seres humanos tinham locais próprios para viver, cada um na sua área. Deus então viu que a corrupção da terra (homens e animais) estava por demais, e o único meio de limpeza era o dilúvio. Deus salvou os animais que seriam interessantes permanecer e os que infelizmente não poderiam sobreviver, pois colocariam o homem, em perigo.
Mesmo o ser humano era muito grande para os padrões de hoje. Deuteronômio 3: 11, fala a respeito de Ogue, Rei de Basã, com algo em torno de 4 metros de altura. Diz a Bíblia que ele era um dos últimos gigantes sobre a terra. Então, o normal era quanto? 2,5 metros? Isso já não é altura suficientemente grande?
Esse não é o fim desse tema. Bom, pelo menos no espaço que temos é o suficiente por hora. Mas não deixem de escrever, perguntar, enfim, resolver os problemas com respeito às evidências que cercam nossa fé em um Deus pessoal e disposto a contar até mesmo, os fios de cabelo de sua cabeça.
Em breve, estaremos nos vendo diante de uma cena fantástica e que muitas profecias já predizem como próxima: A volta do Senhor Jesus em glória e majestade. Assim, essas e outras perguntas, creio, faremos ao próprio Criador.Crê você nisso?

Pedras do Céu II



Em nossa coluna anterior, analisamos os asteróides que Josué viu cair desde o vale de Bete-Horom até Azeca (Josué 10:11). Chegamos a analisar a história da Terra vista por um dos grandes cometas, o Hale-Bop. Mas isso acaba aqui? Temos algo a acrescentar sobre o tema?
É importante lembrar que, toda vez que um cometa passa próximo a Terra, ele libera pedaços de pedra e poeira, que ficam no espaço. Somente quando a Terra der seu giro ao redor do sol, é que, naquele ponto, esses pedriscos e essa poeira, entrarão em nossa atmosfera, causando as vezes um fenômeno de rara beleza, onde muitos nesse instante, vêem discos voadores, seres mitológicos, dentre muitos outros ditos, “fenômenos”. Mas isso, creio, o leitor deduzirá por si próprio.
Muitos leitores me enviaram e-mails perguntando que grande meteoro seria esse a, possivelmente, se chocar com a Terra. Talvez, isso nos traga a memória (e é de propósito) o fato de termos sido pegos de surpresa com a recente notícia que um meteoro, o 1997 XF11, poderia se chocar com a Terra, no dia 26 de outubro de 2028, exterminando assim, com a vida, numa que seria, uma calma tarde de primavera.
Poderia ser esse o fim do mundo? Existiriam evidências desses choques ainda hoje?


















Imagem de Júpiter e as manchas do Shoemaker-Levy 9
Retirado de http://www.nasa.gov/worldbook/jupiter_worldbook.html

Quando o cometa Shoemaker-Levy trombou com júpiter em 17/07/94, um super pedaço de rocha do tamanho do monte Everest com uma energia de 10.000 vezes o arsenal nuclear da Terra, todos começaram a repensar algo que não parecia tão lógico: O tamanho, o choque e a distância dessas grandes pedras.
Bom, como já é de costume, vamos viajar nos dados que já temos disponíveis. Júpiter está situado a 628 milhões de quilômetros da Terra. Muito? para quem está acostumado às distâncias na escala terrestre, pode parecer. Mas, não é. Na escala astronômica, em que as distâncias se contam em bilhões e trilhões de quilômetros, ela é mínima. Numa comparação relativa, pode-se dizer que, no sistema solar, Terra e Júpiter estão separados um do outro por uma distância equivalente ao percurso entre as cidades de Curitiba e São Paulo no mapa do Brasil. Numa escala mais ampla, galáctica, estão tão juntos como dois jogadores de futebol, em comparação com todo o resto dos habitantes de um país. Há sempre uma bola batendo em alguém, dentro ou fora do campo. E, desta vez, bateu em Júpiter. Para se ter uma idéia, as distâncias no sistema solar são:
SOL - Mercúrio (58 milhões de quilômetros a partir do Sol) - Vênus (108 m/km/S) - Terra (150 m/km/S) - Marte (228 m/km/S) - Júpiter (778 m/km/S) - Saturno (1427 m/km/S) ... Mas, essas distâncias mudam alguma coisa?
Isto torna-se evidente quando levamos em conta alguns "arranhões" que levamos, como exemplo, no dia 22 de março de 1989, às 23h, horário de Brasília, o asteróide Asclepius, uma montanha de rocha e metal, passou a 690 mil Km do nosso planeta. Parece muito, mas para um asteróide, que se desloca a 170 mil km/h, não é.
Se Asclepius tivesse passado 6h30 mais cedo, às 16h30, nosso mundo teria acabado numa tarde de verão.
Em 1996, o asteróide Jai passou ainda mais perto, a 450 mil Km de distância. Mas o recorde foi batido em 1994, quando o Asteróide XM1 errou a Terra por uma hora e 105 mil Km. O XM1 era pequeno, mas tinha energia cinética suficiente para produzir uma explosão de mil megatons (a maior bomba nuclear já detonada só tinha 25 megatons).
O assunto só se tornou público quando o cometa Shoemaker-Levy 9 colidiu com o planeta Júpiter no dia 17/07/94, abrindo um orifício maior do que o diâmetro da Terra nas camadas gasosas do planeta gigante. Isso realmente chamou nossa atenção.
Talvez tenha ficado uma pergunta em sua mente: Há uma necessidade de se saber ciência? O cristão necessita disso?
SIM, e não. O apóstolo Paulo recomenda que provássemos de tudo e retesemos o que fosse bom. Nesse sentido, SIM, somos chamados a dar explicações de nossa fé às pessoas ao nosso redor, e mais importante ainda, explicações para nós mesmos.
Em toda a história da Terra, o homem tem o desejo de entender o que ele está fazendo aqui? De onde veio? Para onde vai? Isso nos inquieta.
Com esse fim, foram estabelecidas várias formas de pensar para explicar as origens, que no fundo, se dividem em somente duas grandes correntes, o chamado criacionismo e o chamado evolucionismo.
E NÃO, no sentido de que um cristão fiel, pode viver tranquilamente e ser salvo, sem que questões como esta lhe prejudiquem a salvação. Mas também não poderá ajudar outros a se convencerem de que Deus deixou pegadas na natureza para serem seguidas.
Acredito que este tema está mais ligado com as inquietações humanas, algo dentro de nós que precisa ser respondido e, principalmente, as evidências que nos levam a crer que realmente, Deus é o criador.
A diferença está na forma de entender a origem de tudo e os processos em andamento no mundo atual. Muitas são as teorias, credos e filosofias que tentam explicar a origem do universo e do homem. A busca de significado para a vida, sem dúvida, é um dos mais profundos anseios humanos e, na busca deste significado, devemos considerar o problema das origens num contexto também permeado pela preocupação com a natureza da realidade última e com o destino dos seres e das coisas. Ressalto, entretanto, que ambos, Criacionismo e Evolucionismo, são preocupações científicas, quase teorias, e portanto, não demonstráveis cientificamente. Afinal, em ciência, se um fenômeno não se repete ele não pode ser confirmado.
Aí, tanto a evolução quanto a criação, como qualquer outra teoria científica, pode inicialmente ser divulgada por razões estéticas ou metafísicas, mas o teste real é verificar se ela é capaz de fazer previsões que empatem com as observações.
Então, podemos dizer que nem criação nem evolução são teorias pois nenhum dos dois, um Deus criador ou mesmo outro, obra do acaso com milhões de anos podem ser confirmados. Se não são confirmados, não são ciência, são modelos explicativos, uma forma de explicarmos, sem provar nada, que algo poderia ser assim. Necessita-se então de fé, tanto para um como para outro.
Mas isso não é novo.
Os seres humanos sempre querem explicar tudo, quando não conseguimos explicar as coisas damos a elas o nome de fenômeno. Prático não!
Mas as idéias criacionistas aparecem em todas as culturas. Nelas, há sempre um deus, ou deuses criando tudo ao nosso redor. Talvez uma versão própria do relato que os pós-diluvianos tinham, quando da separação em Babel. Mas o enfoque principal foi no século XIX, com o chamado racionalismo e o materialismo histórico, que acabou por implantar uma nova ordem social. As pessoas estavam saturadas do tradicionalismo religioso, e das fogueiras da inquisição, queriam pensar por si só, e se livrar do jugo da Igreja, daí uma libertação desse modo de pensar.
Agora só lhes interessavam novidades, não importando para muitos o fundamento das novidades. Assim o pensamento evolucionista acabou se infiltrando nas demais ciências, que viam nessa forma de pensar, algo diferente da religião e do conformismo.
E, naquele momento, começou a ser difundido amplamente nas escolas e nos meios de comunicação. E o que é pior, uma idéia muitas vezes repetida acaba virando uma verdade.
Bom mas qual é o problema dessas chamadas teorias? Não são semelhantes já que tentam explicar as origens?
Hoje, o maior problema entre cientistas e religiosos é que ambos desconhecem o terreno do um do outro, há muita ignorância científica por parte do religioso, e, por outro lado, muita ignorância religiosa por parte dos cientistas. Ou sejam, brigam sem saber o que cada um defende.
É necessários compreendermos que tanto evolução quanto criação não possuem provas absolutas daquilo que pregam. E é por isso que são modelos explicativos.
Elas possuem singularidades, pois o criacionismo crê que o originador da vida foi Deus, talvez até com um possível Big Bang, por que não. Já a evolução, crê num período remotíssimo (15 bilhões de anos) desde sua explosão até agora.
Ambas aceitam a formação a partir de elementos inorgânicos, sem vida, pois Deus criou do barro, e os primeiros seres estavam na chamada sopa orgânica. Mas existem evidências que colaboram com o modelo da Criação. Nesse espaço iremos dar-lhes alguns.
O que importa é entender que não estamos soltos a toa no cosmos, tudo conspira para nossa proteção e segurança. Como um pai zeloso, Deus está a nos velar no passeio que executamos cotidianamente no universo. Os asteróides que passam por nós, podem até assustar. Mas só fica assustado quem não leu o que as profecias dizem a esse respeito. Por isso, devemos reivindicar de Deus suas promessas. E felizmente podemos.
O Cristão tem uma segurança, não sendo desse mundo, ele, não tem medo do futuro, pois o conhece, tal e qual o está revelado na Bíblia.
Sede firmes, fortes e valorosos, pois nos foi alertado que " E tu, ó Timóteo, guarda o que te foi confiado, evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições da ciência, como falsamente lhe chamam, pois alguns, professando-o, se desviaram da fé. A graça seja convosco." (I Timóteo 6:20-21).
Assim, em ciência, é muito fácil termos teorias e mais teorias. Porém a ciência tem seus limites.
O que me faz crer na verdade da Bíblia, em supressão a tudo o mais, é a sua imutabilidade. Como pôde ser mostrado, não estamos a girar ao acaso ou mesmo, que contamos com muita sorte. Não podemos tirar da Bíblia a sua preciosidade, que é o divino, não as ações científicas, mas a manifestação divina.
O que existe é que alguém está cuidando e velando por nós, pois ainda há um grande acontecimento para este planeta, algo que resolverá, com certeza nossas inquietações, principalmente, as do tipo: quem somos? para onde vamos? evoluímos ou fomos criados?
Essas e outras perguntas, creio, faremos ao próprio Criador.
Crê você nisso?E então, você já leu sua Bíblia hoje?

Pedras do Céu

Recentemente, uma notícia esteve em voga na mídia nacional: Um possível cometa poderia atingir a Terra. Desfeitos os prognósticos de morte a todos na Terra, ficou a curiosidade: Quem são esses corpos celestes? A Bíblia, em algum momento os menciona?
Quando iniciamos nossa busca por informações sobre a coerência entre a Bíblia e a natureza, nos deparamos com Josué 10:11, que diz: "Sucedeu que, fugindo eles de diante de Israel, à descida de Bete-Horom, fez o Senhor cair do céu sobre eles grandes pedras, até Azeca, e morreram. Mais foram os que morreram pela chuva de pedra do que os mortos à espada pelos filhos de Israel."
As pedras que caíram do céu, e muito ajudaram os filhos de Israel são asteróides, rochas livres no espaço, resultado de formações antigas de sistemas solares. Sabemos disso hoje, graças a trabalhos generosos de astrônomos durante a história da Terra. Em 1783 publica-se o Cométographie de Pingré, principal repositório de informações sobre cometas aparecidos até aquele momento. Desde essa época, o interesse científico pelos meteoros e cometas cresceu bastante, o que nos leva a perguntar: Esse fenômeno é comum?
Sim, e muito. Numa noite com muitas estrelas você poderá ter a sorte de ver uma estrela cadente riscando o céu. No aspecto histórico, para que se tenha uma idéia, analisemos um cometa em especial. Há 4.210 anos atrás passava pela Terra o cometa Hale-Bopp com seu brilho característico onde, naquela época, Já separados pela tola tentativa de irem contra os desígnios de Deus em Babel, os egípcios estavam construindo as grandes pirâmides, os chineses aprendiam a dominar a irrigação, a técnica de refinar grãos e o calendário lunar. Na Mesopotâmia, onde hoje fica o Iraque, surgiram as primeiras cidades muradas. A principal moeda de troca entre os povos da região eram os cedros do Líbano, hoje extintos. Na Índia, faziam-se aquedutos e silos para estocar alimentos. Já os filósofos gregos, a Guerra de Tróia, os imperadores romanos, o próprio surgimento histórico do cristianismo, os templos incas e astecas - tudo isso, pertencia ainda ao futuro.
Num giro pelo mundo de então, podemos ver que as sementes da civilização lançadas pelos sumérios e acadianos se disseminavam por outras regiões na época em que o cometa apareceu. No extremo Oriente, três grandes civilizações estavam emergindo. Às margens do Rio Indo, na atual fronteira entre a Índia e o Paquistão, os harapenses já utilizavam a irrigação, projetavam cidades e tinham governos municipais que se responsabilizavam pelo estoque de água e alimentos. No Sudeste Asiático, cultivava-se arroz ao redor de grandes aldeias ao longo do Rio Mekong. Mais ao norte, nas margens do Rio Amarelo, os chineses já dominavam a escrita, teciam a seda, produziam vasilhas de cerâmica e, um pouco mais tarde, utensílios de bronze. Ainda faltavam 1.000 anos para que a dinastia Ming erguesse a atual muralha da China. O povo Egípcio, nessa época, tinha o governo da sexta dinastia dos faraós no antigo império, sua capital era a cidade de Memphis. Foi a dinastia responsável pela construção da Grande Pirâmide de Gizé, cerca de 400 anos antes da aparição do cometa.
Situada à margem direita do rio Eufrates, a cidade suméria de Ur estava entre as maiores metrópoles da época, com mais de 30.000 habitantes. Dessa cidade, Abraão, saíria mais tarde para dar início ao povo escolhido por Deus.
O mais real de tudo, é que Deus convidava-o, naquela época, a olhar para o céu e contar as estrelas, pois essa seria a sua descendência.
Após esse giro, outra pergunta aparece: Temos evidência desses corpos celestes aqui na Terra? Sim. O meteorito ainda preservado e acompanhado da mais antiga documentação de sua queda, caiu em 1492 em Ensisheim, Suiça. Na igreja da cidade encontra-se o seguinte registro: " No dia 16 de novembro de 1492 aconteceu um singular milagre. Entre as onze e meio-dia, com um forte estalo de trovão e um prolongado ruído, que foi ouvido muito longe, caiu em Ensisheim uma pedra de 120 Kg. Uma criança a viu atingindo o solo num campo perto de Gisgaud, onde fez um buraco com mais de um metro e meio de profundidade. A pedra foi levada para a igreja como objeto milagroso... O rei Maximiliano que estava então em Ensisheim, levou a pedra para o castelo. Quebrou-a em duas partes, uma para o duque Sigismundo da Prússia e outra para si próprio. Proibiu que mexessem mais e deu ordem para que fosse exposta na Igreja paroquial." Diante dessa pedra, colocou-se a seguinte inscrição: De hoc lapide multi multa, omnes aliquid, nemo satis. (Desta pedra muitos falaram muito, todos disseram algo, mas ninguém o suficiente).
Para que o leitor se situe, é necessário, primeiro, entendermos o sistema solar, que abrange o Sol, os planetas, os satélites dos planetas, os asteróides, os cometas, os meteorítos, a poeira zodiacal e o vento solar. Ele deve incluir, primordialmente o Sol e todo o conjunto de objetos que se movem no espaço, como se fios invisíveis os mantivessem permanentemente ligados a ele. Essa ligação resulta da atração gravitacional. Todos os corpos são capazes de exercer essa atração, mas, os possuidores de maior massa ou quantidade de matéria, a exercem com maior intensidade. Assim sendo, no Sistema Solar, a ação atrativa preponderante é a do Sol. Mas à medida que nos afastamos dele, essa ação é menos intensa.
A poeira zodiacal é constituída de grãos pequeníssemos (cerca de 10 mícrons), que estão presentes no Sistema Solar. O Vento Solar, é o gás aquecido da coroa solar que, tendo rompido a ligação gravitacional com o sol, dele escapa, emanando energia pelo sistema afora, movendo as pedras que ficam soltas no espaço. Sabemos que há um cinturão de asteróides (com pedaços de pedras do tamanho de grãos de areia a outros do tamanho de um caminhão grande), bem próximo a Terra (entre Marte e Júpiter), esse cinturão agrupa pedaços de pedra de vários tamanhos, que sofrem a ação gravitacional do Sol e dos planetas gigantes como Júpiter e Saturno. Mas, neste caso, o que sucedeu no verso bíblico do nosso comentário?
De alguma forma espetacular, Deus utilizou uma força (provavelmente a que existe até hoje, a gravitacional) para direcionar uma chuva de meteoros (pedras) na direção de uma região do atual Iraque (Palestina), em favor de seu povo, para vencer uma batalha (intervenção divina).
Este evento só poderia acontecer por ação de uma força especial e estranha as forças gravitacionais existentes (milagre), o que caracteriza a fé num ser Criador e mantenedor de tudo, inclusive do próprio cosmo.Aqui, torna-se necessário lembrar que os meteoros já eram bem compreendidos à época de Cristo, pois Este os citou como cumprimento de um dos requisitos para sua 2ª vinda, a chuva de meteoros (S. Mateus 24:29), onde, creio, segundo a literatura histórica disponível, já obteve seu cumprimento, no dia 13 de novembro de 1833, basta procurar na Internet. Então, mais uma vez Deus deixa suas pegadas na Criação, pegadas essas para que qualquer pessoa possa segui-las. E então, você já leu sua Bíblia hoje?

Consciência viva

Desde os tempos mais remotos, a ciência parece ser a raiz, tanto de maus pedaços ( ...e Deus disse a eva, não comerás da árvore da ciência do bem e do mal...), como de bons pedaços (...Construirás uma arca - obra de majestosa engenharia). Mas o que se pode realmente ressaltar é que Deus dotou o homem de um raciocínio espantoso.
Nenhum conhecimento fornece tanta certeza quanto aquele produzido pela ciência. O rigor do raciocínio lógico usado para se chegar a esse conhecimento é o aval maior de sua confiabilidade.
Quando olhamos para o passado, deparamo-nos com as primeiras civilizações de nosso planeta, o mais interessante, é que essas, brotaram mais precisamente na mesopotâmia (onde a Bíblia descreve os acontecimentos do Gênese). Essas civilizações antigas, eram portadoras de um conhecimento espantoso, tanto que suas construções nos desafiam até hoje pela precisão matemática e rigor científico, fazendo muitos, crerem que é coisa de alienígenas.
O próprio texto bíblico, ao nos apresentar o relato de Daniel e seus amigos, nos revela que eles foram escolhidos por serem " doutos em ciência e versados nos conhecimentos" (Daniel 1:4). Séculos antes, diz também que "Moisés foi educado em toda ciência dos egípcios" (Atos 7:22).
Os cientistas e matemáticos não são separados, pois as características de ambos se fundiram, neste sentido, era muito comum chamar um cientista de matemático, ou genericamente de filósofo, pois abordava várias áreas do conhecimento humano, bem como sua relação com o mundo natural. Aqui, faremos menção a Grécia (Hélade), como ponto inicial da ciência, sabendo é claro, que a ciência sempre existiu em todas as culturas.
Entendiam, Pitágoras e seus discípulos (Escola fundada por volta do ano 510 a.C. que era, no fundo, uma comunidade místico-religiosa), que o conhecimento matemático, apesar de aplicável ao mundo real, é adquirido simplesmente pelo raciocínio, daí que se trata de algo ideal, eterno e, portanto, derivado de Deus. A idéia pitagórica de matemática pode até não ser totalmente certa, mas Deus estava presente. Quando do colapso do Império Romano Ocidental, provocado pelas invasões bárbaras, a Igreja já estava organizada razoavelmente no ocidente. Gradualmente foi convertendo os bárbaros e fundando escolas - de início junto a mosteiros. A fé apostólica, dada por intermédio de Cristo, nesta época, já havia se deturpado, pois os abusos íam destruíndo toda a intelectualidade,ao ponto de, ou o cientista fazia parte da igreja dominante e concordava com tudo expresso por ela, ou era queimado na fogueira, ou ainda, torturado.
Com certeza, foram feitos progressos pelos gregos, tais como: " Anaximandro (c.611 a.C. - 545 a.C.), Tales de mileto (c.624 a.C. - 546 a.C.) e Pitágoras (c. 580 a.C. - 500 A.C.)"1, entre outros,que já haviam descoberto, por meios científicos, que a Terra era redonda e que o sol ficava no centro do sistema solar, foram simplesmente esquecidos na era negra de destruição executada pela igreja católica romana, ao ponto de se duvidar, no tempo de Cristóvão Colombo (1451 - 1506) se a Terra era redonda ou não? Mas, o fato que nos assusta, é a falta de leitura já que na Bíblia estava escrito no Livro de Jó, capítulo 26, verso 7, que " Ele (Deus) estende o norte sobre o vazio e faz pairar a Terra sobre o nada". (Edição Almeida revista e atualizada)3 .
Embora a Igreja enfatizasse mais a salvação da alma que o crescimento material, o que era uma incoerência, pois com a "Santa Inquisição" a igreja conseguiu terras, títulos e muito ouro dos que eram acusados de hereges, sempre alguma ciência e matemática eram necessárias, ainda que fosse apenas para determinar com exatidão o dia da páscoa. Daí porque alguns cientistas da época, pertencessem às fileiras da Igreja. Um deles, Gebert (940-1003), talvez o primeiro mestre a ensinar os numerais indoarábicos na Europa, foi consagrado papa a 2 de abril de 999, com o nome de Silvestre II.
Rico, como poucos em progressos científicos, o século XVII assistiu a algumas manifestações sérias de irreverência para com a fé - o que, sem dúvida parecia inevitável, já que todos os cientistas se viam pressionados pela igreja dominante (Catolicismo Romano), a seguir conforme sua visão; mas os grandes cientistas desse período, como Leibniz, Newton, Descartes, Kepler e Galileu, animados todos por profunda fé em Deus, viam na harmonia cósmica simplesmente as mãos matemáticas e a paciência científica do Criador, apesar de a igreja os perseguir, sabiam que havia algo mais, uma verdade nas escrituras, e não na tradição.
Leibniz dizia que, a aplicabilidade da matemática mostra a unidade entre o mundo e Deus. Galileu não foi condenado pela inquisição por não crer em Deus, mas sim por propugnar pelo heliocentrismo e em sua defesa argumentava que "a Bíblia ensina como se vai para o céu, não como vai o céu". Este comentário, e outros cada vez mais pesados, surgiram da inflexibilidade da Igreja (católica), já apostatada, em relação ao texto Bíblico.
A interpretação Bíblica dos clérigos, naqueles idos, geralmente condicionava a obediência total aos "ensinos" que eles propunham. Conhecimentos esses que aumentavam os ganhos com a inquisição que eram muito grandes, fazendo com que muitos inquisidores fossem os piores bárbaros e criminosos. Neste tempo, começou a se vender a indulgência (perdão papal para todos os pecados), onde era comum encontrarem-se inquisidores com vários "perdões papais" que eram vendidos a preços exorbitantes. Pressionada pelas monarquias católicas, a Inquisição desempenhava um papel político e social, freando os movimentos contrários às classes dominantes e, dessa maneira, ultrapassando sua finalidade declarada de proceder ao mero combate de heresias religiosas" 3.
P. S. de Laplace (1749-1827), autor do clássico Mecânica Celeste, em cinco volumes, onde a Teoria da Gravitação de Newton é explorada exaustivamente, certa feita ouviu de Napoleão a pergunta: "Vós escrevestes um enorme livro sobre o sistema do mundo sem mencionar uma vez sequer o Criador do Universo". "Senhor - respondeu Laplace - não houve necessidade dessa hipótese". De lá para cá, o que vemos é um afastamento gradual da, propriamente dita, ciência e da religião, ou pelo menos, é o que muitos pretendem. Mesmo Professores de muitas universidades, tem mostrado, agora, suas idéias criacionistas, pois a Teoria (que nada mais é do que uma idéia) da Evolução, após as mais recentes descobertas, tem sofrido muitos "remendos" para ir se adaptando a novas descobertas.
Descobertas essas, que confirmam os relatos bíblicos que, desde sua escrita, continuam os mesmos e a cada dia assombram, com sua precisão, a humanidade. Cientistas que, sem a influência da Igreja apostatada, chegaram a conclusões como a acima, de que Deus é o Criador.
Teorias a parte, o número de cientistas e matemáticos que se rendem a Bíblia é cada vez maior, muitos até crêem na Bíblia, mas não declaram em virtude de ser o Evolucionismo mais atraente nos prêmios e nas posições de algumas universidades. Uma pena.
Em nossa coluna estaremos analisando algumas evidências que fortalecem a nossa fé num Criador que clama, conforme está registrado em apocalipse, que “Temei a Deus e daí-lhe glória... Adorai aquele que fez o céua e aTerra; ou seja: O Criador.
O próprio Cristo nos disse que, aqueles que me afirmarem diante dos homens, este eu confirmarei no dia do juízo, mas àqueles que não, eu direi que não os conheço.
Devemos tomar posição ao lado de Deus agora, mesmo que isso nos custe a ignomínia e mesmo o ridículo, devemos nos lembrar que somos peregrinos nessa terra, e que Deus tem uma terra melhor preparada para nós.