domingo, 28 de dezembro de 2008

Caminhando com os Dinossauros

Aqui em nossa coluna, já se tornou muito comum a interação entre o articulista e você leitor. Esse caso de admiração é recíproco e muitas vezes me leva a pensar em quanto esse espaço é único e necessário no mundo cristão. Muitos acreditam viver numa espécie de bolha espiritual, pensando estarem isolados em sua adoração à Deus. Muitos acham que não possuem evidências pelas quais possam provar a fé que professam e, por isso, muitos jovens abandonam a fé, crendo que professores evolucionistas sabem mais que eles. Mas não é assim. Por isso, nosso e-mail está à disposição, para quaisquer dúvidas e esclarecimentos que desejarem.
Foi dessa interação que nasceu a coluna desse mês. Um pequeno jovem, de 12 anos, me escreveu sobre um grande mistério para ele: Os dinossauros. Seu e-mail estava cheio de perguntas, e espero, no espaço que temos, ter podido ajudar em algumas de suas dúvidas.
Sim, a Bíblia os menciona. Há consenso entre os grandes pesquisadores criacionistas que o leviatã de Jó 41, bem como as bestas feras são referências aos dinossauros; e sim, eles existiram.
Uma das coisas que você deve levar em conta ao analisar os dinossauros é que a palavra dinossauro foi criada em 1841 por Sir Richard Owen, e que a tradução da Bíblia é de 1841, ou seja, não havia esse nome para a tradução. Mas isso é um outro artigo.
Já foram contabilizados ao redor de 300 tipos (gêneros) e essa lista não para de crescer, já que as amostras estão sendo submetidas a novos aparelhos de detecção o que pode ampliar e muito esse número. Eles são conhecidos, variando do tamanho de um peru, até uns 13 metros de comprimento. Quase metade desses são representados por somente um espécime, enquanto que dez conhecidos deles, respondem por 40 espécimes. A grande diversidade dos dinossauros é encontrada nas rochas do cretáceo superior (Maastrichtiam), segundo os evolucionistas. Uma camada de rocha que fica, vamos dizer, quase no meio do estrato de rochas de nosso planeta. Eu mesmo tenho alguns deles em casa, que levo em minhas palestras.













Imagem de dinossauro numa rocha

Há algum tempo atrás, noticiou-se que foram encontradas pegadas humanas junto à dos dinossauros, algo que tumultuou a internet e tomou de reboliço algumas comunidades de crentes desde os Estados Unidos até o Brasil. Mas infelizmente, essa notícia não foi bem tratada. Realmente há variações da notícia, mas existem algumas dessas pegadas que, por estarem na mesma camada geológica não poderiam ter sido falsificadas. Essas imagens são de uma região em um leito de rio no Texas (Paluxy), nos Estados Unidos e tomou de espanto boa parte das pessoas. Continuo a espera de mais dados para referendá-los ou não. Acho curioso o fato de ambas (dinossauro e humana) estarem na mesma linha geológica, algo difícil de falsificar.
A alimentação dos dinos, segundo alguns pesquisadores, não era muito variada. Aparentemente muitos dos dinos (os achados com condições de análise e os que possuíam arcadas dentárias para isso) eram herbívoros. Alguns podem ter comido animais pequenos se eles eram disponíveis. Alguns comiam peixes, enquanto outros provavelmente comiam animais maiores, como outros dinos, mas a variabilidade não era muito grande. Os tipos vegetais são bem distintos e característicos dos períodos em que os dinos viveram.

O comedor de vegetais mais conhecido:
O Braquiossauro de 40 metros

Hoje, existe uma questão que divide os cientistas: Os dinossauros tinham sangue quente? A maioria dos cientistas não concordam com esta questão. Provavelmente os dinos não possuíam sangue quente, pelo menos do jeito como os pássaros e os animais de hoje. Eles podem ter vivido num clima úmido e quente, o qual significaria que eles não teriam problemas em se manter aquecidos. Além disso, seu metabolismo poderia ser bem mais rápido do que os dos répteis de hoje. Na verdade, creio que tinham sangue frio, como os lagartos. Essa, aliás, é uma forte evidência de uma mudança climática drástica. Cientistas evolucionistas, não seria o dilúvio esse agente modificador?
Em imagem do filme Jurassik Park, mostrando um Braquiossauro, mostra-o levantando o pescoço e até mesmo ficando em duas patas, algo que fisicamente é impossível por diversas variantes. Mas esse já é outro artigo, ok!
Mas, afinal de contas, os dinossauros foram obras da Criação ou resultado do mal?
Deus criou toda a vida, incluindo os ancestrais dos dinossauros. Contudo, nós não sabemos o quanto os animais poderiam ter mudado depois da criação. Não conseguimos identificar qualquer fóssil como sendo de um indivíduo originalmente criado. Os únicos fósseis que nós possuímos são animais que viveram mais de mil anos depois da criação, já sob a ação do pecado. Então, não sabemos como uma forma original criada se parecia, nem se o nosso conceito de beleza é o mesmo de Deus. Sabemos que a serpente voava e que era o ser mais belo dos animais criados por Deus. Ao que tudo indica, os dinossauros são transformações que ocorreram nos seres vivos originariamente criados por Deus que sofreram a ação do pecado. Essa mudança alcançou o auge no período que antecedeu ao dilúvio. Os dinossauros provavelmente viviam em áreas diferentes das dos humanos. Pesquisas recentes mostram que as patas dos dinos possuíam áreas centrais com uma espécie de acolchoamento. Esse acolchoamento no meio, algo como um amortecedor conseguia absorver parte do impacto de seu grande peso. Isso os afastaria das regiões que, segundo a Bíblia, era a habitação dos humanos, as áreas de pedras.
Alguns especulam que os dinos estariam na arca. Ninguém sabe a resposta para esta questão. Não há evidência de que eles estiveram na arca, e nem evidências de que eles existiram depois do dilúvio. O que nós podemos dizer é que parece que eles foram destruídos no dilúvio. Ocasionais relatos foram feitos sobre a existência de um dinossauro na Escócia, Zaire ou no Oceano Índico. Nenhum desses relatos foi comprovado, e tais relatos parecem ser falsos.
Com a criação, Deus fez tudo perfeito. Com a queda, coisas começaram a acontecer, transformações, mutações na natureza. Isto fica evidenciado quando Deus sentencia a terra que produza espinhos e abrolhos, e que a serpente deveria, de agora em diante, rastejar (uma mudança, já que ela devia voar). Com o tempo, essas modificações num ambiente ideal como era a Terra antes do dilúvio, formaram toda a sorte de seres que tiveram de "se virar", para sobreviver. Os grandes animais da Terra, puderam então conviver com os homens. Creio que devido a algumas limitações (Temperatura do corpo, por exemplo), dinos e seres humanos tinham locais próprios para viver, cada um na sua área. Deus então viu que a corrupção da terra (homens e animais) estava por demais, e o único meio de limpeza era o dilúvio. Deus salvou os animais que seriam interessantes permanecer e os que infelizmente não poderiam sobreviver, pois colocariam o homem, em perigo.
Mesmo o ser humano era muito grande para os padrões de hoje. Deuteronômio 3: 11, fala a respeito de Ogue, Rei de Basã, com algo em torno de 4 metros de altura. Diz a Bíblia que ele era um dos últimos gigantes sobre a terra. Então, o normal era quanto? 2,5 metros? Isso já não é altura suficientemente grande?
Esse não é o fim desse tema. Bom, pelo menos no espaço que temos é o suficiente por hora. Mas não deixem de escrever, perguntar, enfim, resolver os problemas com respeito às evidências que cercam nossa fé em um Deus pessoal e disposto a contar até mesmo, os fios de cabelo de sua cabeça.
Em breve, estaremos nos vendo diante de uma cena fantástica e que muitas profecias já predizem como próxima: A volta do Senhor Jesus em glória e majestade. Assim, essas e outras perguntas, creio, faremos ao próprio Criador.Crê você nisso?

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